Seja sincero, no geral, você é daqueles que joga seus papéis no lixo de qualquer jeito? Muitas pessoas acabam tendo esse mau hábito, pois pensam quem os seus dados não serão relevantes para ninguém. É ai que muitos se enganam, pois em tempos de crise, o número de fraudes aumenta consideravelmente.

Geralmente, o maior cuidado das pessoas com relação as suas informações se concentra apenas no que diz respeito ao âmbito digital, porém o problema da falta de segurança vai muito além do mundo virtual. Esse é um problema que alcança o mundo físico e muitas vezes o lixo que descartamos pode ser o grande vilão da falta de segurança.

Para mostrar um caso real envolvendo essa questão, em 2015 o advogado Antônio José Ferreira dos Santos, ao ir compensar um cheque no banco, se deparou com diversos papéis sobre a calçada sendo espalhados pelo vento e viu que se tratava de documentos confidenciais de vários clientes do banco.

O advogado que estava em posse dos documentos, protocolou uma denuncia no Ministério Público contra o banco em questão, pelo descuido ao descartar os documentos dos clientes. Entre os documentos encontrados estavam copias de RG, CPF e vários outros.

Para amparar o cliente neste tipo de situação, a lei do sigilo bancário (Lei Complementar 105/2001) defende que os bancos, pela natureza das suas atividades, tem a obrigação de resguardar as informações e os serviços utilizados pelos clientes. Além desta, existem outras leis que protegem os clientes em casos assim.

As empresas que não cumprirem essas regras de segurança estão sujeitas a averiguação e aplicação de medidas disciplinares, como multas, por exemplo. Este caso exemplifica bem o problema enfrentado por muitos brasileiros que têm os seus dados expostos e roubados por pessoas más intencionadas.

Esse transtorno poderia ser evitado na maioria dos casos se antes de descartar os documentos no lixo, houvesse uma fragmentação desses papéis, de maneira que esses documentos não pudessem ser reconstruídos, nem reutilizados por mais ninguém. Algumas pessoas tentam picotar os papéis de forma manual, mas além de ser uma forma cansativa, na maioria dos casos, o resultado final não é eficiente e o documento ainda poderá ser restituído.

Desta maneira, se a sua empresa trabalha constantemente com dados confidenciais de clientes em documentos físicos e tiver a necessidade de tempos em tempos, descartar essa papelada para desocupar espaço, o ideal é que se adquira uma fragmentadora de papel de acordo com a sua necessidade e assim evitar transtornos futuros.